Hugo Ribeiro – “O caminho está traçado”

1 Dezembro 2015 | Voleibol

Hugo Ribeiro já festejou muitas vitórias com a camisola do SC Espinho, mas a sua raça e ambição permanecem intactas. O líbero dos Tigres está satisfeito com o trabalho que a equipa tem desenvolvido e pede aos adeptos que continuem a dar o seu apoio. Até porque a época ainda vai a meio e nada está ganho…

O SC Espinho está numa série positiva de resultados e tem agora uma jornada dupla na Arena Tigre. O primeiro jogo é com a AJ Fonte Bastardo. Sentem que será é um teste?
Cada jogo é um jogo! Sabemos qual o nosso caminho. Trabalhamos diariamente para melhorar semana após semana, por forma a minimizar as nossas dificuldades e procurar o melhor de cada um. Sabemos das grandes capacidades da Fonte do Bastardo e quais os seus objetivos, mas isso não altera em nada a nossa responsabilidade. Temos um compromisso com o clube. Lutar e procurar elevar o seu nome. E é isso que vamos continuar a fazer…

Que análise fazes do campeonato até agora?
Estamos a fazer um campeonato dentro do normal. Temos um Benfica a demonstrar grande superioridade, fruto do grande e excelente plantel que apresenta e uma Fonte do Bastardo apostada em procurar o título, com todos os bons atletas que tem. E a partir daí, algumas equipas com plantéis equilibrados, com uma mescla de experiência e juventude, que discutem entre si as outras duas vagas nos quatro primeiros lugares. E isto faz com que tenhamos de dar o máximo em cada jogo. Somos ambiciosos e procuramos vencer todas as semanas. À exceção de uma ou outra exibição menos conseguida, conseguimos até aqui vencer todos os outros encontros (com exceção do SLB e AJFB). Por tudo isto, julgo que podemos afirmar que está dentro das nossas expectativas, mas à imagem do clube que representamos, queremos sempre mais, mas também sempre com os pés bem assentes na terra e sem entrar em loucuras.

Agora que vai começar a segunda volta, que mensagem queres deixar aos adeptos?
Que essencialmente continuem a acreditar em nós! Por vezes sentimos que a cidade se afasta do voleibol, em virtude de estarmos longe do centro da mesma e de não termos a capacidade orçamental que nos permitiam ter grandes equipas, como em anos já longínquos, com capacidade de lutar sempre pelo título. Mas é com essa realidade que temos de viver. O SCE não morreu, apenas se transformou. Todos temos de ajudar. Apareçam e façam-se ouvir. Ainda não conseguimos nada e o caminho é longo e trabalhoso. Tudo se decidirá durante esta segunda volta e no decorrer da 2.ª fase. Aí tudo poderá acontecer. ..

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